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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Oitenta alunos são graduados na Remanufatura de Computadores


A formatura da quarta turma de Remanufatura de Computadores aconteceu nesta segunda-feira, 20, no auditório da Fundação para o Desenvolvimento da Tecnologia, Educação e Comunicação (Fundetec). O curso ministrado pela instituição é uma parceria com as secretarias municipais de Participação e Parceria, Desenvolvimento Econômico e do Trabalho e a empresa Microsoft.

No total, foram oitenta alunos graduados nesta quarta turma, além deles também receberam diplomas os discentes dos projetos Cadú e de Inclusão Digital, também ministrados pela Fundetec. Dos alunos participantes do curso de Remanufatura de Computadores alguns frutos foram obtidos, por exemplo, cinco alunos estão trabalhando na Fundetec, um deles como professor do curso de Remanufatura de Computadores.

Alunos recebem o certificado do curso de Remanufatura de Computadores

O secretário da SMPP parabenizou todos os alunos e enfatizou a importância deste curso. “O curso de Remanufatura de Computadores é uma verdadeira síntese da Secretaria, pois tem o poder público disponibilizando o espaço e financiando os alunos com uma bolsa de estudos, a iniciativa privada cedendo os materiais utilizados e a organização social que ministra este curso”.

A Remanufatura de Computadores tem duração de seis meses e acontece na sede Incubadora de Projetos Sociais, da SMPP, no bairro do Cambuci. Os alunos recebem da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho uma bolsa de estudos durante o período. O objetivo do curso é capacitar profissionalmente os jovens, e tem o foco na retirada do lixo eletrônico do meio ambiente e transformar em ferramenta de inclusão digital.

Os interessados em participar da próxima turma de Remanufatura de Computadores podem fazer as inscrições pessoalmente na Incubadora de Projetos Sociais, saiba mais aqui.

Confira as fotos do evento aqui

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

SMPP discute as agressões com conotação homofóbica

Texto: Thaísa Gazelli

A Secretaria de Participação e Parceria (SMPP), tendo em vista os últimos acontecimentos de violência repetidas contra munícipes LGBT na Avenida Paulista e seu entorno, promoveu um encontro entre militantes e autoridades para propor a construção de uma rede de proteção e prevenção contra a homofobia.

O encontro, organizado pela Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual (CADS), aconteceu dia 16 de dezembro na sede da Prefeitura de São Paulo e contou com o apoio das pastas de Segurança Urbana e Direitos Humanos. O secretário da SMPP destacou a importância da educação no combate a homofobia.


Secretários discutem ataques homofóbicos

O ex-ministro José Gregori, atual secretário Especial de Direitos Humanos, enfatizou a necessidade de lutar pelos objetivos da comunidade LGBT. “É preciso luta, pois tudo é um processo. Como um velho militante dos Direitos Humanos, eu sei que é preciso ter uma vocação agrícola para alcançar os objetivos, não ser ansiosos, pois ao fim e ao cabo acaba dando certo”, afirma Gregori.

O ex-ministro ainda comentou o progresso dos direitos da população LGBT citando os acontecimentos da Avenida Paulista. “Há 15 anos, se houvesse uma agressão como a da Paulista, com certeza a matéria seria dada em um canto de página. A repercussão midiática por causa da agressão com a conotação homofóbica é uma conquista de vocês”, finaliza Gregori.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SMPP inaugura a quarta Escola Estufa da Capital

Nesta quarta-feira (15) o prefeito e os secretários de Participação e Parceria e de Coordenação das Subprefeituras inauguraram a quarta Escola Estufa Lucy Montoro. A nova unidade fica no Pólo Cultural da Terceira Idade do Cambuci, distrito da Sé, e será um espaço de vivência e exercício da horticultura e paisagismo.

A Escola Estufa Lucy Montoro - Sé faz parte de um programa criado em 2008 com a meta de estimular a produção de hortaliças e vegetais, plantas aromáticas, espécies para paisagismo, e de retomar o conceito de hortas comunitárias. "Este é um espaço de convivência para todos. Aqui no Pólo Cultural da Terceira Idade os idosos também passam a ter a disposição esse programa que eu espero que alcance cada vez mais pessoas", disse o prefeito.

Inaugurada a 4ª Escola Estufa Lucy Montoro

Outras três escolas do tipo (Casa Verde, Parelheiros e Vila Prudente) atendem a população da cidade e já formaram mais de 400 agentes multiplicadores no curso Frutos da Terra: por uma cidade sustentável. Nesse curso, são oferecidas aulas técnicas e práticas sobre o cultivo da terra, de hortaliças, ervas aromáticas e espécies de paisagismo. Os alunos recebem material didático gratuito como apostilas e sementes e também auxílio técnico.

O secretário de Participação e Parceria falou sobre os bons resultados das Escolas Estufa e anunciou a inauguração de outras três ainda em 2010. "A idéia da escola estufa é muito boa, tem dado bons resultados e por isso vamos inaugurar mais três ainda este ano: uma em Pirituba, outra na Mooca e também em Capela do Socorro. Em 2011, serão inauguradas mais 10 para cumprir a meta até 2012 de termos 31 escolas estufa na cidade", finalizou o secretário da SMPP.

Na ocasião, o coral do Pólo Cultural da 3ª Idade se apresentou para o prefeito e demais autoridades cantando Carinhoso, de Pixinguinha, entre outras músicas conhecidas como Amigos para sempre. O secretário Francisco Buonafina também entregou para o prefeito o prêmio Sustentabilidade do Cambuci 2010 pelo apoio à Rota Gastronômica do Cambuci que aconteceu entre março e setembro deste ano difundindo as delícias que podem ser preparadas com a fruta que leva o mesmo nome do bairro.

Curso gratuito Frutos da Terra: por uma cidade sustentável

As inscrições para o curso gratuito Frutos da Terra: por uma cidade sustentável já estão abertas. O objetivo é possibilitar aos participantes o cultivo de uma horta caseira ou comunitária, o aumento de renda familiar e a reeducação alimentar. As aulas acontecerão três vezes por semana das 9h às 11h nas Escolas Estufa da Mooca, Capela do Socorro e da Sé. A inscrição deve ser feita pelo telefone 3113-9629 ou 3113-9683.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Balanço encerra a campanha 16 dias de ativismo

A Secretaria de Participação e Parceria (SMPP) realizou ontem, 14, o “Balanço da Violência Contra a Mulher”. O evento organizado pela Coordenadoria da Mulher encerrou a campanha “16 dias de ativismo”. Desde o dia 25 de novembro diversas atividades foram realizadas na cidade de São Paulo pelo Fim da Violência Contra a Mulher.

Na abertura do Balanço, o secretário da SMPP e a coordenadora geral da Mulher participaram da mesa junto com a juíza Rafaela Caldeira Gonçalves e a promotora Valéria Diez Scarance Fernandes de Violência Doméstica e Familiar da Capital Fórum Criminal da Barra Funda. Também participaram da mesa Dra. Celi Pauino Carlota representando a Dra. Márcia Salgado, coordenadora das Delegacias Especializadas para as Mulheres e Rosely Aparecida Gati, supervisora da Proteção Social Especial.

Lançamento da Guia de Procedimentos para Atendimento a Mulher em situação de Violência

Durante o evento a Coordenadoria da Mulher divulgou um balanço de atendimento dos anos de 2009 e 2010 sendo que este último compreende os meses de janeiro e setembro. Nos dez equipamentos especializados da SMPP, que assistem mulheres vítimas de violência, foram realizados 75.992 atendimentos, destes 18.173 foram de mulheres vitimas de violência, e 56.368 foram atendimentos de prevenção e promoção de direitos, em 2009.

Já em 2010, foram 46.051 mulheres atendidas, destes 10.784 de atendimentos a mulheres em situação de violência e 32.895 foram atendimentos a promoção de direitos e prevenção.

No período da tarde, os coordenadores da CADS, CDR, Juventude, Idoso, CONE, CID e da Incubadora de Projetos Sociais, que integram a Secretaria de Participação e Parceria, fizeram a exposição de trabalhos realizados junto às mulheres. No final do evento foi realizado o lançamento do Guia de Procedimentos para Atendimento a Mulher em situação de Violência.

Confira as fotos do evento aqui

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

SMPP realiza palestra sobre o “Cenário de Antropodiversidade”

Texto: Thaís Cordon

Nesta quarta-feira, 8, a Secretaria de Participação e Parceria realizou uma palestra sobre o “Cenário de Antropodiversidade”. O evento contou com a parceria da Escola de Formação do Servidor Público Municipal, da Secretaria de Planejamento e Orçamento e Gestão (SEMPLA).

O debate idealizado pela Coordenadoria de Assuntos da População Negra (CONE), foi destinado aos servidores públicos municipais que participaram do curso semipresencial de “Relações Interpessoais e Conflitos”. Os alunos aprenderam os mecanismos essenciais para o ambiente de trabalho tornar-se um lugar respeitoso e democrático.

Mário Sérgio Cortella faz palestra sobre antropodiversidade no serviço público

Mário Sérgio Cortella, filósofo e ex-secretário municipal de Educação de São Paulo, foi quem ministrou a palestra. Cortella fez uma reflexão fundamentada na questão do preconceito racial, para o filósofo hábitos e costumes que divergem dos nossos, devem ser vistos como diferentes e não como preconceito.

A palestra abordou temas sobre: diversidade nas relações interpessoais aprofundando sobre o conceito de antropodiversidade; a realidade das relações interpessoais e conflitos do servidor público municipal. Para Cortella os servidores municipais devem buscar a excelência do trabalho, porém excelência não é um estágio que se alcança e sim um horizonte.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Espaço de Convivência Santa Cecília apresenta peça teatral às pessoas em situação de rua

Texto: Andressa Freire do Amaral
Marta Mendes

As Secretarias de Assistência Social e Participação e Parceria, por meio da Coordenadoria de Atenção as Drogas (CDR) e do Conselho Municipal de Políticas Públicas de Drogas e Alcool (COMUDA), promoveram no último dia 6, no Espaço de Convivência Santa Cecília a apresentação da peça Ainda , em uma sessão exclusiva para os usuários do equipamento.

Dirigida pelo ator e diretor Marcos Caruso e vencedora do prêmio FUNARTE de Teatro Myriam Muniz, a peça retrata a vida e os sentimentos de um jovem usuário de drogas e a relação dele com a família e a sociedade. “Assistindo essa apresentação eu olho para trás e vejo a vida que eu tive”, desabafa André Luiz da Costa, 30 anos, frequentador do equipamento. “Drogas e alcóol estão presentes no nosso dia a dia, mas temos o poder de escolher qual caminho seguir”, conclui.

Segundo Tifani Declara, gerente do serviço, o principal objetivo desses eventos é oferecer um atendimento amplo e diferenciado aos frequentadores do espaço, já que a maioria deles tem problemas com alcool ou drogas; “Nosso intuito é renovar, mas acima de tudo apresentar novos caminhos”, esclrece.

Espaço de Convivência Santa Cecília recebe ação teatral

“É fantástico ver como as atividades culturais podem ajudar as pessoas em situação de rua ou usuárias de narcóticos a manter a concentração. Por isso é muito gratificante ver que através da arte é possível sensibilizar e conscientizar esses cidadãos”, afirma o secretário de Participação e Parceria.

Após a apresentação teatral foi realizado um bate-papo com os usuários, mediado pelos profissionais do COMUDA, abordando as dificuldades enfrentadas pelo personagem e a possibilidade de renovação. “Nós também precisamos fazer a nossa parte e querer mudar de vida”, diz Haroldo de Jesus, 23 anos, usuário do espaço.

Para a vice-prefeita e secretária de Assistência Social, essas ações consolidam a relação entre os usuários e os profissionais da rede assistencial. “Além de fortalecer os vínculos com a rede assistencial da Prefeitura, as atividades culturais estimulam os moradores em situação de rua a querer um novo recomeço”, finaliza ela.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Exposição encerra calendário da Consciência Negra em São Paulo

Texto: Giuliano Giovanetti

Ontem, 6, terminou a exposição cultural africana no hall da sede da Prefeitura Municipal de São Paulo. A mostra promovida pela Coordenadoria de Assuntos da População Negra, da Secretaria de Participação e Parceria (SMPP), foi uma das comemorações ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. As obras e os artigos expostos desde o dia 22 de novembro são do acervo do Centro Cultural Africano.

Exposição na Prefeitura celebra Dia da Consciência

Do acervo, continham máscaras e esculturas que manifestam a arte africana que tem como elemento predominante a representação de uma mitologia dentro de um mundo simbólico. Este tipo de linguagem também se tornou um meio de comunicação e ensino a transmissão da cultura africana.

O feriado do Dia da Consciência Negra na cidade de São Paulo foi estabelecido pela Lei 13.707, em 7 de janeiro de 2004 para homenagear Zumbi, o líder do grupo Quilombo dos Palmares que morreu no dia 20 de novembro de 1695. Zumbi se tornou um líder histórico por representar a luta do negro contra a escravidão durante o período Brasil Colonial.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

SMPP realiza o 3º Encontro de Estagiários

Texto: Bruna Pedroso

A Secretaria de Participação e Parceria (SMPP) realizou na última sexta-feira, 3, o Terceiro Encontro de Estagiários da pasta. O evento ocorreu em dois períodos, de manhã e a tarde, no auditório da SMPP.

Estagiários da SMPP fazem confraternização

Na parte da manhã, o encontro teve palestras sobre o uso de drogas entre os jovens e adolescentes com, o presidente do Conselho do COMUDA. Também aconteceu a apresentação da peça teatral “Ainda”, que retrata a vida de um jovem usuário de drogas e a sua relação com seus pais. O espetáculo é dirigido pelo diretor Marcos Caruso, no final os estagiários da SMPP fizeram um bate papo com os atores da peça.

No período da tarde, houve a apresentação do “Fala Jovem” que é promovida pelo COMUDA/CDR, pela Conpares e pela Coordenadoria da Juventude. Também os estagiários das coordenadorias de Assuntos da Diversidade Sexual, da Juventude e de Assuntos da População Negra puderam expor os trabalhos desenvolvidos na Secretaria.

Confira as fotos do encontro aqui.

SMPP na Mídia: Jornal Estado de SP dia 06/12/2010

Av. Paulista tem nova agressão a gays; centro concentra ataques homofóbicos

Reportagem: Estadão

A reportagem retrata mais um caso de violência na região da Avenida Paulista, e mostra o estudo feito pelo Centro de Combate à Homofobia, da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual.

Eleita Miss Primavera - Maior Idade

Texto: Bruna Pedroso

A Secretaria de Participação e Parceria (SMPP) apoiou no último dia 2 o evento “Miss Primavera- Maior Idade”. O concurso foi organizado pelo Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural de São Paulo (FUSSESP). A Coordenadoria do Idoso da SMPP indicou três candidatas ao prêmio.

Candidatas a Miss Primavera perfiladas

O concurso teve o objetivo de promover a integração social da terceira idade, por meio de atividades esportivas e culturais, especialmente as camadas mais desfavorecidas economicamente. Outro foco foi melhorar a autoestima dos idosos que fazem parte da população crescente do país.

Durante o evento aconteceu show de cantores da Jovem Guarda, como Jerry Adriani, a renda foi revertida para entidades ligadas ao zelo e cuidado com idosos. O público pode participar também de sorteios de brindes como: viagem, jantares e kits de beleza.

Confira as fotos do evento aqui

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Palestra discute racismo e homofobia

Texto: Thaísa Gazelli

A Secretaria de Participação e Parceria (SMPP) realizou a palestra Holocausto, Racismo e Homofobia no dia 1º de dezembro. O evento organizado pelas Coordenadorias dos Assuntos da População Negra (CONE) e de Assuntos da Diversidade Sexual (CADS) discutiu assuntos que envolvem as coordenadorias, como violência e preconceito.

O evento teve a presença de três especialistas, um para cada assunto: a professora Marta Topel da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), o professor Muniz Ferreira da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Silva Hypólito do núcleo de informação da CADS.

A professora Marta Topel abriu a discussão a partir do Holocausto. Enfatizou a falta de perspectiva do povo oprimido, no caso os judeus. “Não tinham lugar de refúgio. Uma terra que os abrigasse, um país que os acolhessem. Eles não encontraram nenhum lugar para fugir”, diz Topel.

A professora ainda enfatizou o motivo da apatia política do povo em questão. “Quando Hitler sobe ao poder, ele bani a atividade política. Era apenas o partido nazista que comandava, sem outras frentes de luta. Não havia alternativa para os judeus”. Ela ainda indica o documentário “Arquitetura da destruição” de Peter Cohen para todos aqueles que gostariam de se aprofundar no tema.

Palestrantes discutem sobre preconceito

Já o professor Muniz Ferreira, abordou a questão do racismo. Ferreira mostrou as limitações nos tempos de Marx e Engels com foco em dois assuntos: a escravidão e o colonialismo. “Marx e Engels elaboraram formulações sobre as sociedades não-européias em seu entrechoque com o colonialismo europeu em expansão, as quais constituem um importante acervo intelectual para a verificação da coerência ou não da tradição marxista enquanto arcabouço teóricopolítico revolucionário de validade universal”, explica Ferreira.

O professor ainda comenta sobre a América republicana a partir de Marx e Toqueville. “Para Toqueville, esta sociedade [a América] era o modelo perfeito de democracia. Já para Marx, era uma república contaminada, pois negava para um setor representativo da sociedade, no caso os negros, os mais elementares direitos que compõe uma sociedade democrática”.

Justamente sobre essa sociedade democrática que Silvia Hypólito fez a apresentação sobre homofobia. “Como é possível vivermos em um ambiente que ainda transita em meio a intolerâncias que violam os Direitos Humanos?”, questiona Silvia.

A representante da CADS apresentou uma pesquisa realizada pelo Centro de Combate a Homofobia (CCH) durante três anos (2006 a 2009). O estudo exploratório no município de São Paulo contém os locais e o tipo de violência. “É preciso conhecer o endereço destas violências, para isso dividimos o território em distritos para poder tomar medidas concretas de políticas públicas. É necessário conhecer a dinâmica do agressor para tomarmos atitudes eficazes no combate a violência, tanto simbólica como física”, finaliza Hypólito.

Para visualizar o Mapa da Homofobia clique aqui

Veja as fotos da Palestra aqui

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

I Feira da Saúde e Cidadania agita Cambuci

Texto: Marta Mendes

Aconteceu no último dia 27 no Largo do Cambuci, em São Paulo, a I Feira da Saúde e Cidadania voltada para toda a comunidade do Cambuci bairros vizinhos da região central de São Paulo.

A Feira promovida pelo Rotary Clube de São Paulo tem como objetivo promover a saúde, o bem-estar e a cidadania, através de exames gratuitos para a população em geral.

A Coordenadoria do Idoso (CI), da Secretaria de Participação e Parceria (SMPP), apoiou o evento com a entrega de aproximadamente 1.000 exemplares do Estatuto do Idoso, também disponibilizou uma equipe para orientar os participantes sobre a questão da saúde, legislação e cidadania voltadas para os idosos, para as mulheres em situação de risco, juventude e crianças.

CI distribui Estatuto do Idoso na I Feira da Saúde e Cidadania do Cambuci

Com inúmeras barracas temáticas, representadas por várias entidades e organizações com trabalhos voltados para a saúde e orientação jurídica. O evento com caráter social apresentou a população de forma prática e educativa pontos essencialmente importantes que é a questão do zelo pela vida no cuidar da saúde e os Direitos Humanos de cidadania social.

Ter qualidade de vida está associado aos cuidados com a saúde. Isso é de vital importância para que se prolonguem os dias de na terra e viva bem.
Através de orientação profissional gratuita, inúmeras pessoas puderam na ocasião receber tratamento médico em diversas áreas da saúde, visando a prevenção de doenças.

A Drogasil ofereceu serviço de medicação, pressão arterial e exame de glicemia (diabetes). Exames de catarata foram realizados na local pelo O Hospital Cema e tantos outros serviços.

Vítima de racismo ganha causa na justiça

Texto: Thaís Cordon

O Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate ao Racismo da Secretaria de Participação e Parceria (SMPP) comemorou a vitória de uma grande luta contra o racismo. O primeiro caso que o Centro de Referência ganhou se refere ao processo nº392/10 da 26ª Vara Criminal Central da Comarca de São Paulo. A ação foi movida pela conselheira tutelar Djanira Aparecida Teixeira dos Santos, 48, contra outro conselheiro.

Após a apuração da 26ª Vara Criminal Central, o réu primário foi condenado à pena de um ano de reclusão e a pagar dez dias de multa, à base do mínimo legal vigente, por infração ao artigo 140, § 3º, do Código Penal. Com seu nome lançado no rol dos culpados, durante a pena pecuniária (10 dias), ele irá depositar R$510,00 na conta corrente, em favor do Hospital do Câncer.

Criado em novembro de 2006 pelo decreto 47.897, o Centro tem como principal objetivo receber, encaminhar e acompanhar toda e qualquer denúncia de discriminação racial e/ou violência que tenha por fundamento a intolerância racial. Além de garantir apoio psicológico, social , pedagógico e jurídico aos casos registrados no Centro, conforme suas necessidades específicas.

O órgão atua na prevenção e combate ao racismo, sobretudo oferece atendimento e encaminhamento jurídico e psicossocial para casos de discriminação. Localizado no Páteo do Colégio, o Centro é gerido pela Coordenadoria dos Assuntos da População Negra (CONE).

Relembrando o dia 29 de outubro, Djanira afirma que anteriormente já teve problemas com o acusado. O início da discussão aconteceu durante um plantão de final de semana, a vítima estava com um caso de abuso sexual de uma criança de seis anos e teria que apurar o acontecimento no local.

O Conselho Tutelar disponibiliza um carro oficial para os funcionários apurarem os casos. Quando o réu chegou, disse que precisava utilizar o veículo.Porém, acusações sobre abusos sexuais têm prioridade .

De acordo com Djanira o conselheiro tutelar repudiou sobre o problema: “Se você for junto comigo, deixa que a minha situação eu resolvo”. Aproveitando um descuido da vítima o acusado saiu com o carro oficial, mas Djanira relatou o caso a outro conselheiro, que fez retornar com o veículo para a sede.

Ao entrar na sala, o réu ofendeu a vítima de diversas maneiras, tanto pessoal quanto profissional. Então Djanira retrucou: “Se você não gosta de negro, eu não tenho culpa”, e, de acordo com a vítima, ele respondeu: “Não gosto de negra e de você também”.

Depois de ouvir diversos impropérios e ficar abalada psicologicamente, Djanira teve forças para fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.). Por conta das agressões verbais, a vítima ficou de licença por uma semana, e mesmo sem condições físicas e psicológicas, voltou ao trabalho.

Mesmo reportando o crime para a polícia, o caso só ganhou força com o apoio do Centro de Referência. “Se não fosse o Centro de Referência, não tinha chegado aqui”, afirmou Djanira.


A vítima conta que o réu enfatizou que ela não teria competência para acusá-lo criminalmente. "Tudo que for possível para a justiça acontecer, vou fazer. E a coisa funciona a partir do momento que você dá a cara a tapa”, afirmou Djanira sobre a possibilidade do réu recorrer da sentença. A vítima ainda disse que perdoou o acusado: “Espero que Deus tome conta da alma dele”.

Serviço:

Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate ao Racismo

Endereço: Pateo do Colégio, 5
Atendimento: das 09h às 17h
Telefone: (11) 3397-1446