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terça-feira, 31 de maio de 2011

Avanços e desafios da mortalidade materna são debatidos em Seminário

A data 28 de Maio marca o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, por conta disso a Coordenadoria da Mulher, da Secretaria de Participação e Parceria (SMPP), realizou na última sexta-feira, 27, um seminário sobre a temática.

As mesas de debate ocorreram ao longo da manhã e início da tarde no auditório do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo. O tema “Mortalidade Materna: drama privado, problema público” foi discutido sobre as óticas de avanços, prevenção, direitos humanos e controle social.

Secretário Uebe Rezeck na mesa de abertura do Seminário

Para o secretário de Participação e Parceria, Uebe Rezeck, presente na abertura do evento, há uma grande necessidade de se avançar nessa área. Rezeck, que é médico, afirmou durante o discurso que antigamente se cometiam verdadeiras agressões aos recém nascidos e as mães por conta da utilização inadequada dos fórceps.

As causas de óbito não estão ligadas somente na hora do parto. De acordo com o presidente do Comitê de Mortalidade Materna da Cidade de São Paulo, Dr. Carlos Vegas, a maior incidência de complicações no parto está na gravidez indesejada.

Mesa debate avanços e desafios da mortalidade materna no Estado de São Paulo

Segundo dados do próprio Comitê, a cidade de São Paulo teve uma redução de 30% no período de cinco anos da Razão da Mortalidade Materna, cálculo entre os óbitos maternos com o número de nascidos vivos na proporção de cem mil.

A doutora Vilma Luz, da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, reconhece os avanços na área, mas alerta para o desafio de melhorar o monitoramento dos indicadores e a investigação das de mortalidade materna. De acordo com Vilma, o Estado de São Paulo, tem uma dificuldade de agilizar o monitoramento, pois cada município adota um sistema para apurar as causas das mortes.

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