O prêmio, em homenagem ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, foi concedido a sete mulheres negras comprometidas com a valorização da cultura negra, da inclusão social e da luta antidiscriminatória, escolhidas a partir de indicações feitas por entidades ligadas ao movimento social negro e às redes sociais negras.
Coordenadora da CONE, Maria Aparecida de Laia entregando um dos prêmios da noite |
A escolha das sete mulheres foi feita por uma comissão especial composta por representantes da Coordenadoria de Assuntos da População Negra (CONE) e do Conselho Gestor da CONE. As vencedoras ganharam um diploma confeccionado em impresso próprio e uma estatueta estilizada simbolizando Luiza Mahin.
Luiza Mahin
Mulher negra, nascida do séc XIX, da tribo Mahin, trazida para Bahia como escrava. Liderou a Revolta dos Malês, uma das maiores rebeliões de escravos ocorridas em solo baiano. Caso o levante dos Malês tivesse sido vitorioso, Luísa teria sido reconhecida como Rainha da Bahia.
Ela foi surpreendida com seu grupo pela força policial, obrigados a se lançarem em combate foram derrotados. Luiza e outras lideranças conseguiram escapar da perseguição, partiu para o Rio de Janeiro, deixando seu filho, Luis Gama - com apenas cinco anos de idade -, aos cuidados do pai.
Com dez anos, a criança foi vendida ilegalmente como escrava, para quitar uma dívida de jogo, e Luiza foi descoberta, detida e, possivelmente, degredada para Angola.
Confira as fotos aqui
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