Edson Corrêa fala sobre a importância do combate a discriminação racial
O evento, realizado na sala Sergio Vieira de Melo da Câmara Municipal de São Paulo, contou com a presença do chefe de gabinete, Edson Corrêa, representando o secretário de Participação e Parceria, Uebe Rezeck, da Coordenadora da CONE, Maria Aparecida de Laia, do vereador Jamil Murad, da Ester Fátima Rodrigues representando o atual secretário Especial de Direitos Humanos do Município de São Paulo, José Gregório, do Coordenador Estadual de Políticas Públicas para a População Negra e Indígena, Antônio Carlos Arruda da Silva, da juíza de direito, Luisa Barros Rosa, o religioso de matriz africana, Francisco Oxum, e da Aldre Priscila Sant’Ana, representando a família de Flávio Ferreira de Sant’Ana, um jovem negro vítima de violência policial, confundido como assaltante.
Durante a cerimônia representantes das entidades Instituto do Negro Padre Batista, Instituto da Mulher Negra Geledés e Companhia de Teatro “Os Crespos” receberam a Placa “Flávio Ferreira de Sant’Ana” em memória a este jovem. As três entidades homenageadas trabalham com a questão racial e desenvolvem projetos em prol da população negra, bem como ações de combate ao racismo.
O chefe de gabinete, Edson Corrêa, trouxe o abraço do secretário da SMPP, Uebe Rezeck, e um agradecimento pessoal pela presença de todos. Parabenizou a família Sant’Ana por permitir que o nome do Flavio fosse usado para representar um entre tantos casos de racismos e deu um parabéns especial a Naiza Bezerra dos Santos, responsável pelo Centro de Referência. Ressaltou ainda, que o Brasil não é o único país alvo discriminação e o quanto é importante campanhas que conscientizem a população sobre o tema.
Neste dia ainda, houve o lançamento da campanha “SP Sem Racismo”, em função do dia 21 de março que celebra o Dia Internacional de Luta Pela Eliminação da Descriminação Racial. Maria Aparecida de Laia, coordenadora da CONE, explicou que a campanha pretende disseminar a ideia de uma cidade sem racismo e que as pessoas vistam a camisa em prol desta causa.
O Centro de Referência foi inaugurado em 2009 pelo Decreto Nº 47.897, de 20 de novembro de 2006, e sua principal função é receber, encaminhar e acompanhar toda e qualquer denúncia de discriminação racial e/ou violência que tenha por fundamento a intolerância racial. Além de garantir apoio psicológico, social, pedagógico e jurídico aos casos registrados e de promover oficinas, palestras e debates com o objetivo de sensibilizar a sociedade quanto a importância do combate ao racismo.
O atendimento no Centro é feito por uma equipe de profissionais, que fazem desde o primeiro contato até o acompanhamento judicial, se for o caso. Pouco a pouco, o número de atendimentos tem crescido, mas ainda falta conscientização da população.
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